Badge Espiritismo
terça-feira, 31 de março de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
sábado, 31 de janeiro de 2015
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
domingo, 5 de outubro de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
FILME: CHICO XAVIER
Direção: Daniel Filho
Gênero: Drama/ biografia
Elenco: Nelson Xavier, Angelo Antonio, Matheus Costa, Pierre Baitelli, Christiane Torloni, Tony Ramos, Cadu Favero, Paulo Goulart, Pablo Sanábio, Gláucia Rodrigues, Cassio Gabus Mendes, Guilherme Fontes, Giovanna Antonelli
Compositor: Egberto Gismonti
Roteirista: Marcos Bernstein
Duração: 105 min.
Sinopse: Desde criança, Chico Xavier (Matheus Costa) ouvia vozes e via pessoas que já tinham falecido. Seus relatos eram sempre desacreditados, sob a justificativa que eram sua imaginação ou obra do demônio. Ao crescer, ele (Angelo Antônio) passa a usar seu dom para psicografar cartas. Logo se torna um ícone em sua cidade natal, despertando a ira do novo padre (Cássio Gabus Mendes) e acusações de ser uma fraude, já que publica livros de pessoas famosas que já tinham morrido.
Já envelhecido, Chico (Nélson Xavier) participa do programa de TV "Pinga-Fogo", onde fala sobre sua trajetória de vida e questões do espiritismo. Através dele conhece Orlando (Tony Ramos), diretor de imagem do programa, que é ateu. Ele e sua esposa Glória (Christiane Torloni) sofrem devido a perda do filho, Tomás, morto quando ele e um amigo brincavam com uma arma encontrada. Agora o casal precisa decidir se irá agir no processo que pode condenar o responsável pela morte de Tomás.
Os fios da história são puxados a partir da entrevista que Chico Xavier concedeu ao programa "Pinga Fogo" da extinta Rede Tupi. Na entrevista, com a ajuda de Emannuel, seu guia espiritual, Chico fez milhares de pessoas perceberem que existia algo mais além da vida que viam. Essa entrevista foi considerada um divisor de águas na Doutrina Espírita pois a partir dela, o Espiritismo passou a ter uma maior aceitação no país.
A reconstrução dessa entrevista é a coluna vertebral que conduzirá o filme com idas e vindas no tempo, ilustrando a biografia do ícone.
De um lado a linha histórica de sua vida e, do outro, o programa Pinga Fogo desenrolando-se e revelando a ligação que Orlando (personagem interpretado por Toni Ramos) tem com Chico Xavier. Aprofundando mais um pouco, Orlando, diretor do Pinga Fogo, sofre uma evolução psíquica ao longo da obra muito bem desenvolvida, concretizando, por fim, um dos principais objetivos, ou seja, mostrar o papel importante que Chico Xavier teve com seu trabalho espiritual dentro das famílias entre as quais teve contato.
Durante a fala de Chico, flashbacks mostram sua história sofrida:a complicada infância do protagonista, trabalhando desde criança, perdendo as pessoas que mais amava e sendo expulso de casa pela própria família. Passa pela descoberta e aceitação de seu dom na pré-adolescência e a partir daí se torna um caminho de luta e doação em prol do espiritismo, dos carentes e dos desolados pela perda de um ente querido.
Esse vai e vem no tempo passa por três fases distintas de sua vida: infância (interpretada pelo ator Matheus Costa), início da vida adulta (Ângelo Antônio) e maturidade (Nelson Xavier).
De formação católica, o pobre Francisco sabia desde cedo qual seria sua missão: trabalhar para dar alívio aos necessitados e trazer conforto espiritual para quem nem acredita que a vida continua após a morte do corpo. Missão difícil se pensar que isso ocorreu há décadas atrás, pois até hoje é um tema que apesar de bastante divulgado pelos meios de comunicação, ainda está um pouco envolto em preconceitos.
Mesmo assim, o nobre médium continuou seu trabalho de caridade e fez um novo começo para ter um novo fim, como ele mesmo afirmou. O filme retrata bem a história de Chico e seu incansável trabalho de auxilio espiritual e dedicação à tarefa de escrever mais de 300 livros ditados pelo mundo espiritual.
Descrevendo dessa maneira, até poderíamos cair em uma narrativa entendiante, porém, espaços de humor não faltam durante o filme, principalmente nas cenas em que está presente o espírito Emmanuel (muito bem interpretado por André Dias), guia espiritual de Chico. A cena ápice de humor, sem dúvida é aquela em que Chico está em um avião, cujo os motores entram em pane e ele começa a gritar pedindo a "misericórdia de Deus" enquanto "Emannuel" aparece e diz para Xavier morrer com educação!
O roteiro de Marcos Bernstein, baseado na obra “As Vidas de Chico Xavier” do jornalista Marcel Souto Maior é formidável, como já afirmado antes, não poderia ser diferente, visto o homem que retrata. A partir deste roteiro, a direção de Daniel Filho (Se Eu Fosse Você 1 e 2) é eficiente na medida que transita entre as fases do personagem e entre a linha do tempo, realizando cortes e introduções de cenas suaves que não distoam com a delicadeza do filme.
As atuações, destacando a de Nelson Xavier que interpreta o protagonista na última fase de sua vida, são louváveis, podendo-se perceber que foram trabalhadas cuidadosamente pela direção da película.
A filmagem e fotografia se apresentam nesta obra como uma tecnologia avançada ainda não vista no cinema brasileiro. Além das cultuadas câmeras digitais RED, que têm uma resolução muito maior do que as digitais normalmente utilizadas, o filme utilizou câmeras réplicas da original RCA TK60, dando um tom, ao mesmo tempo antigo em certas tomadas e moderno em outras. A qualidade da fotografia surpreendeu, bem como da focalização e movimento das câmeras, que fugiram do padrão telenovela global.
Chico se mostra no longa como um homem integro, jamais querendo receber por seu auxílio. O filme chega a emocionar, além de retratar marcos na história brasileira quando o tribunal absolveu um réu de assassinato baseado em uma carta psicografada pelo espírito do jovem que morreu se tornando o 1º caso na jurisdição brasileira em que um espírito inocentou seu pressuposto assassino.
Enfim, o filme superou vários clichês do cinema brasileiro e deu a este um viés mais moderno de cinematografia.
Presenteando o público com uma bela interpretação da vida de Chico Xavier, o filme perfaz os três níveis do cinema com astúcia: o entretenimento, a arte e o mercado financeiro, liderando bilheterias. Conquistou a todos os espectadores, crentes e não crentes na doutrina que prega, pois exaltou a extraordinária vida desse brasileiro, dono de uma alma bondosa, que disciplinou sua vida em favor daqueles que sofrem em função da morte.
Para quem tinha alguma dúvida ao término do filme, este não falha e apresenta os créditos juntamente com as cenas reais da entrevista que Chico realizou para o Pinga Fogo, mostrando o homem humilde e, ao mesmo tempo, louvável que era
FILME: ENERGIA PURA
Filme: Energia Pura
Diretor:Victor Salva
Gênero: Drama
Elenco: Mary Steenburgen, Sean Patrick Flanery, Lance Henriksen, Jeff Goldblum
Duração: 1h51min
SINOPSE: Homem leva sua mulher grávida ao hospital quando são atingidos por um raio. Ela morre após dar à luz a um menino "especial". Quando o pai vê a criança, fica horrorizado e a rejeita. Apelidado de Powder, o menino vai viver com os avós no interior. Mais tarde eles morrem, e uma psicóloga e assistente social tem a difícil missão de integrar Powder à sociedade.
Já um rapaz, ele mostra que tem cultura e inteligência invejáveis. O problema está em sua aparência: sem pelos no corpo e a pele muito branca, ele é tratado como monstro e discriminado por todos.
Uma psicóloga e o xerife tentam ajudá-lo. Powder revela ter um bom coração e, graças a seus poderes especiais, consegue resolver os problemas dos seus (poucos) amigos.
Uma mulher grávida é atingida por um raio em uma tempestade enquanto andava com seu marido, sendo levada rapidamente para um hospital, ela não aguenta e morre no parto, dando a luz a um menino albino, nasce Powder (talco, pó de arroz).
Jeremy, também chamado de Powder, é um menino incomum: albino extremo, possui olhos violeta, não possui pêlos no corpo e tem uma grande afinidade com a eletricidade, sendo comparado a uma eletrólise.
Powder foi criado por seus avós depois da rejeição que obteve de seu pai. Criado de maneira incomum, sem se aproximar de objetos elétricos, sendo educado em casa, e conhecendo o mundo pelos livros que decorou de sua biblioteca, alcançou um QI tão alto, que não há qualificação, sendo considerado um gênio, e talvez a evolução do homem em um futuro não tão próximo.
Ao investigar a morte de um velho em uma propriedade rural, Barnum (Lance Henriksen), o xerife local, descobre Powder (Sean Patrick Flanery) – seu verdadeiro nome é Jeremy Reed -, um adolescente que era neto do falecido e que tinha passado toda a sua vida conhecendo o mundo através dos livros, sem nunca ter deixado a fazenda da família, tudo isto por ter uma aparência estranha (é totalmente branco).
Powder é levado para um orfanato, mas é hostilizado pelos outros internos em virtude do seu aspecto. Ele demonstra ter dons particulares além de ter o intelecto mais elevado que qualquer ser humano jamais teve, passando a alterar a vida de todos que estão ao seu redor.
O drama nos mostra a ideia de alguém de um grau espiritual superior ao meio onde vive, grau esse de sensibilidade para o qual caminha a humanidade e que cada qual pode almejar e buscar através do desenvolvimento das potências conhecimento e bondade.
"Ficou espantosamente claro que nossa tecnologia superou nossa humanidade." Albert Einstein
Sean Patrick Flannery conseguiu trazer a sensibilidade que seu personagem pedia, com qualidades expressadas em sua interpretação, como: inocência, inteligencia e sabedoria.
Um filme diferente sobre um ser humano extraordinário com poderes paranormais. Rejeitado por seus colegas de classe que não aceitam sua aparência chocante, Powder um jovem extremamente tímido,luta para ser aceito. Mas as crueis perseguições param quando ele mostra o misteriosos poder que o leva a fazer coisas inacreditáveis. O fenômeno muda a vida de todos que o rodeiam de uma maneira que ninguém poderia imaginar.
Energia pura é um filme que contém uma pequena parcela de física quântica, mas uma grande demonstração de humanidade por parte do protagonista. Engana-se aquele que pensa que o filme é clichê ou simplório, pois está bastante longe disso, é uma trama de impressionar qualquer um, e de fazer chorar o coração mais duro.
O filme é recomendado a todos que gostariam de trazer para si reflexões sobre os seus atos passados, presentes e futuros. Mostra também uma forma de gerar o encontro com a simplicidade, liberdade e compreensão e tendo dois fatores primordiais, a dor e o amor.
FILME: P.S. EU TE AMO
Filme: P.S. EU TE AMO
Direção: Richard LaGravenese
Elenco:Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow
Gênero: Comédia dramática , Romance
Duração: 108 min
Sinopse: Holly Kennedy (Swank) é uma mulher linda e inteligente, casada com o amor de sua vida - um irlandês engraçado e impetuoso chamado Gerry. Quando Gerry (Butler) perde a vida devido a uma doença, a vida de Holly desmorona. A boa notícia é que ele deixou tudo planejado. Antes de morrer, Gerry escreveu várias cartas que irão guiá-la, não apenas por sua dor, mas também por sua redescoberta, embora a mãe de Holly (Bates) e suas melhores amigas, Denise (Kudrow) e Sharon (Gershon), temam que essas cartas a estejam prendendo no passado. Com as palavras de Gerry como guia, Holly embarca em uma jornada de redescoberta tocante, excitante e por vezes engraçada, em uma história sobre casamento, amizade e sobre como um amor tão intenso pode tornar a finitude da morte no início de uma nova vida.
P.S. Eu te Amo é um dos filmes românticos mais poéticos e delicados das últimas décadas. Inspirado no livro de mesmo nome, de autoria da escritora irlandesa Cecelia Ahern, ele percorre sutilmente e sem pieguices a trajetória de uma garota perdida, profissionalmente indefinida, quase despojada de seus antigos sonhos e ideais, com medo de ser abandonada pelo homem que ama como ocorreu com sua mãe, e subitamente arrebatada de seu amor não pela vida, mas sim pela morte.
Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada.
Completamente desamparada e despreparada para viver esta realidade inevitável e sem retorno possível, Holly Kennedy, interpretada pela atriz Hilary Swank, a princípio se entrega ao total isolamento, a uma vida mergulhada apenas em lembranças e sonhos, povoados pela imagem de Gerry, vivido pelo ator Gerard Butler.
Quando Gerry morreu, Holly se sentiu sem chão, sem futuro, sem ter para onde ir. Qualquer possibilidade de se levantar da cama de manhã era uma tortura, e havia dias em que ela não conseguia largar das roupas de Gerry, sentindo seu cheiro e imaginando-o deitado ao seu lado.
Com quase 30 anos, viúva, sem uma profissão ou perspectiva, Holly se vê deprimida e absolutamente sozinha pela primeira vez na vida. Nem todo o esforço dos pais, irmãos e amigos parece ser o suficiente para tirá-la dessa situação
Não são os amigos, nem a família, que tiram Holly do estado de torpor emocional em que ela se encontra, e sim este vínculo afetivo que a une a Gerry, mais forte que tudo, a ponto de vencer a própria morte. No dia em que ela completa 30 anos de idade, algum tempo depois de ficar viúva, ela recebe um inesperado presente, uma mensagem gravada em cassete por seu ex-marido, a qual anuncia as futuras cartas que ele lhe enviará.
Mas as coisas começam a mudar quando ela decide, enfim, buscar um envelope deixado para ela na casa da mãe. O conteúdo? “A lista”, pequenos bilhetes assinados por Gerry ajudando-a a seguir em frente – como ele sempre disse que faria e ela nunca levou a sério.
De março a dezembro Holly deve abrir um envelope por mês e seguir à risca suas instruções. É o que Gerry gostaria que ela fizesse, custe o que custar. E é o que ela faz, feliz por ter mais dez meses junto de seu amor, mesmo que por meio de palavras. Só assim ela consegue se recuperar.
Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.
Holly realmente passa a receber as enigmáticas mensagens, que surgem de forma inesperada e misteriosa em sua caixa de correio. Todas são assinadas por Guerry com um P.S. que sempre se repete: “Eu te amo”. Aos poucos estas cartas vão reconduzindo Holly de volta à vida. Mais que isso, vão guiando seus caminhos, como um fio de Ariadne, de volta aos antigos sonhos, definindo, aos poucos, sua jornada existencial.
Embora sua mãe, Patrícia, interpretada pela excelente Kathy Bates, discorde completamente da idéia de Gerry, pois acredita que estas mensagens a mantêm cativa de seu passado, Holly segue adiante, confortada pela constante presença de Gerry, obcecada em não cair nos braços de mais nenhum outro homem, nem mesmo do rude, mas charmoso Daniel, ótima interpretação do ator e cantor Harry Connick Jr.
Suas melhores amigas, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), são companheiras constantes nesta jornada, embarcando também nas idéias do antigo companheiro, mas em alguns momentos se preocupam com a sanidade mental de Holly. Afinal, estas cartas realmente ajudam Holly ou a mantêm em uma ilusória teia de sonhos?
PS Eu te amo é uma história sublime, emocionante onde Holly recebe a ajuda não só da família e dos amigos, como de forma inusitada do próprio marido que mesmo tendo perdido a vida consegue ajudar a esposa a superar e tentar voltar a sua vida normal.
Embalada por uma trilha sonora contagiante e a direção segura de Richard LaGravenese, pela interpretação contida e genial de Kathy Bates, a magnífica atuação de Hilary Swank e o desempenho divertido de Gerard Butler, P. S. Eu te amo emociona sem recorrer a um sentimentalismo artificial.
NOTA
Antes de começar a assistir o filme, dê o play e em seguida dê o pause. Aguarde alguns minutos para o vídeo carregar um pouco e não travar.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)